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Catedral Diocesana: um campanário e um século de histórias

Catedral Diocesana: um campanário e um século de histórias

Foto: Roni Rigon

A construção do campanário e a instalação dos sinos movimentaram o Centro em 2007. Foto: Roni Rigon, banco de dados

A ordenação episcopal do padre Leomar Brustolim nesta quarta-feira (25) serve também para recordarmos de sua atuação como pároco da Catedral Diocesana entre 2001 e 2014.

Um dos momentos marcantes desse período foi a construção do campanário de 42 metros, um dos atuais símbolos da área central. Idealizada ainda em 1917 para acomodar os três sinos importados da Alemanha, a torre foi inaugurada 90 anos depois, em 15 de outubro de 2007 – durante a Festa de Santa Teresa D´Ávila e com a bênção do então bispo Dom Paulo Moretto, mentor da obra.

Sinos foram instalados com um guindaste em 2007. Foto: Roni Rigon

Originalmente projetado por Franchesco Meneguzzo, o campanário começou a ser erguido em 1917, mas até fevereiro de 2007 não havia passado das fundações. Ao longo de boa parte desse tempo, os sinos estiveram no topo de duas estruturas provisórias. Posteriormente, entre 1989 e 2007, o trio acumulou pó em um porão do templo.

Conforme matéria veiculada pelo Pioneiro em 2007, o problema sempre foi a falta de dinheiro. Quando a pedra fundamental do campanário foi lançada, em 8 de dezembro de 1917, uma comissão promoveu campanhas para arrecadação de recursos, o que teve grande apoio popular.

Porém, a verba acabou sendo destinada para outro fim: a construção de uma casa para os padres, o atual bispado, ao lado da Catedral. A torre recebeu apenas a base de pedras e, quando o dinheiro acabou, não saiu mais do chão porque surgiram outras prioridades, como a construção de capelas em bairros.

Leia mais sobre a construção do Bispado clicando AQUI.

Primórdios do século 20: o antigo campanário de madeira, que nos anos 1950 foi substituído por um de metal. Foto: acervo Diocese de Caxias do Sul, divulgação

Registro dos primeiros anos da Catedral Diocesana, ainda com tijolos aparentes e sem reboco. Foto: acervo Diocese de Caxias do Sul, divulgação

Construção do Bispado, em 1917, acabou concentrando a maior parte das verbas, o que deixou a torre em segundo plano. Foto: acervo Diocese de Caxias do Sul, divulgação

Os sinos

Antes arrastada por quase um século, a obra foi erguida em 2007 em pouquíssimo tempo: oito meses. A edificação surgiu sobre as mesmas pedras de granito colocadas em 1917.

Bispo de Caxias do Sul em 2007, Dom Paulo Moretto determinou que o campanário seguisse o estilo arquitetônico da igreja, porém em tamanho menor que o projeto original – de 60 metros – e com uma secretaria paroquial integrada, no térreo.

“Se fosse feita a proposta de 1917, a obra se tornaria onerosa demais. Erguemos um campanário artisticamente válido, que responde a uma aspiração antiga do povo caxiense e atende à proposta de uso litúrgico” disse Dom Paulo em 2007.

Os três sinos pesam juntos 2.250 quilos e são acionados por meio de um sistema automático, sempre ao meio-dia e às 18h – a Hora do Angelus, quando é lembrada a anunciação do anjo Gabriel a Maria sobre a concepção de Jesus Cristo.

Celebração religiosa defronte à Catedral no início do século. Prédio em alvenaria do Magnabosco, ao lado da igreja, só surgiria no final dos anos 1930. Foto: Studio Geremia, acervo Diocese de Caxias do Sul, divulgação

Trio soberano até hoje: o Bispado, a Catedral Diocesana e o Magnabosco em meados da década de 1940. Foto: Studio Geremia, acervo Diocese de Caxias do Sul, divulgação

Em 1950: celebrações de Corpus Christi lotavam os arredores da praça, reunindo milhares de fiéis. Foto: Studio Geremia, acervo Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami, divulgação


Colaboração de Abramo Eberle

O empresário Abramo Eberle colaborou para a conclusão da igreja, inaugurada em 1899, e foi tesoureiro da comissão criada para viabilizar o campanário.

Pela primeira proposta, aprovada pelo então arcebispo de Porto Alegre Dom João Becker, a torre teria imponentes 60 metros de altura, 18 a mais do que a atual.

Foto: Roni Rigon

Os trabalhos de conclusão do campanário em 2007. Foto: Roni Rigon, banco de dados

Foto: Roni Rigon

Em 2007: a colocação dos sinos com o auxílio de um guindaste. Foto: Roni Rigon, banco de dados

A trajetória

* A Catedral ainda era uma igreja de madeira quando, em 1888, os padres Palotinos, da Alemanha, assumiram a paróquia de Santa Teresa D’Ávila. O vigário André Walter importou três sinos de aço da cidade alemã de Böchum.

* O sino maior pesa 1.260 quilos e tem uma gravação no aço em homenagem a Virgem Maria. O segundo pesa 630 quilos e é dedicado a São José. O menor, de 360 quilos, faz referência a Santa Teresa. A inauguração dos sinos, colocados no alto de uma estrutura provisória de madeira ocorreu em 20 junho de 1890. O seu badalar marcou a elevação de Caxias de vila a município.

* Em 1899, a cidade ganhou a nova igreja matriz de Santa Teresa, inspirada na basílica de Santo Antônio, na cidade de Bolonha, na Itália. Com a inauguração da nova Catedral, os fiéis tinham mais dois projetos pela frente: a construção do campanário e de uma casa para os padres, que viriam a ser iniciadas paralelamente em 1917.

* A comunidade colaborou com recursos para as duas obras, mas apenas o atual bispado foi concluído. O projeto do campanário foi abandonado.

* Em 1925, um segundo projeto para erguer a torre foi apresentado, mas acabou não sendo executado, e os sinos continuaram no antigo campanário de madeira (foto acima). Com a estrutura de madeira comprometida, nos anos 1950 o campanário foi substituído por outro, também provisório, de metal.

* Com o tempo, a torre metálica sofreu danificações, inclusive uma ameaça de desabamento, o que comprometeria os sinos. Eles badalaram pela última vez quando morreu o bispo Dom Benedito Zorzi, em 2 de dezembro de 1988.

* O toque foi de Páscoa e não Fúnebre, atendendo a um pedido feito em vida pelo religioso. Poucos meses depois, em 1989, a torre foi destruída, e os sinos foram acomodados em um porão da Catedral. Com investimento de R$ 450 mil de empresários e fiéis caxienses, o campanário finalmente começou a ser construído em fevereiro de 2007.

Foto: Roni Rigon

O campanário em obras em 2007. Foto: Roni Rigon, banco de dados

Foto: Ricardo Wolffenbüttel, banco de dados/Pioneiro

Torre do projeto original, de 1917, teria 60 metros, mas bispo Dom Paulo Moretto e comissão optaram por uma altura de 42 metros, 18 a menos. Foto: Ricardo Wolffenbüttel, banco de dados/Pioneiro

Foto: Ricardo Wolffenbüttel, banco de dados/Pioneiro

O campanário em composição com o Colégio Nossa Senhora do Carmo, ao fundo. Foto: Ricardo Wolffenbüttel, banco de dados/Pioneiro

Foto: Ricardo Wolffenbüttel, banco de dados/Pioneiro

Juntos, os três sinos pesam mais de duas toneladas. Foto: Ricardo Wolffenbüttel, banco de dados/Pioneiro

Foto: Ricardo Wolffenbüttel, banco de dados/Pioneiro

Cartão-postal: o campanário iluminado na época de sua inauguração, em 2007. Foto: Ricardo Wolffenbüttel, banco de dados/Pioneiro

 

Confira matéria no Blog Jornal Pioneiro do dia 25/03/2015: http://wp.clicrbs.com.br/memoria/2015/03/25/catedral-diocesana-um-campanario-e-um-seculo-de-historias/?topo=87,1,1,,,87




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